sábado, 31 de maio de 2014

Outras actividades no 2º Festival de Caminhadas do Algarve


 
A participação do Projecto ESTELA no 2º Festival de Caminhadas do Algarve não se resumiu às caminhadas realizadas, houve ainda uma visita à exposição de rua itinerante Quem nos escreve desde a Serra, um Peddy Papper para famílias dedicado à escrita do Sudoeste e uma “escavação arqueológica” para crianças.

 
A visita guiada à exposição de rua itinerante Quem nos escreve desde a Serra, foi uma das iniciativas que abriu o Festival. Nesta apresentam-se alguns dos materiais arqueológicos da Idade do Ferro provenientes do concelho de Loulé e dá-se a conhecer a investigação realizada pelo Projecto ESTELA na serra do Algarve e do Alentejo, revelam-se ainda o que se conhece sobre os aspectos particulares dos signos e das estelas com escrita do Sudoeste, bem como o modo de vida e da morte destes povos.

 
Dividida pela via principal da Aldeia, a EN2 que liga Faro a Chaves, esta primeira visita realizada para perto de 30 pessoas, repetiu-se mais duas vezes sendo uma delas em inglês e foi registada pelo Sul Informação.

 

 

Uma das que se manteve desde o ano passado foi a realização do Peddy Papper para famílias dedicado à escrita do Sudoeste. No último dia do Festival, 5 as famílias num total de 14 pessoas, realizaram um percurso de 2km interagindo com o meio ambiente, os habitantes do Ameixial e a descoberta do património natural e cultural da aldeia.

 
 
De uma forma lúdica e divertida pela aldeia, a partir das pistas entregues, onde estava indicado o que cada equipa tinha de fazer, nomeadamente decifrar alguns enigmas e cumprir alguns desafios a partir dos signos da escrita do Sudoeste e sobre o seu período cronológico. Estas tarefas eram introduzidas com um texto sobre a escrita do Sudoeste e a Idade do Ferro, um mapa da aldeia e a equivalência dos signos da escrita do Sudoeste e algumas letras do nosso alfabeto

 
 
Gostaríamos de agradecer a Andreia Pintassilgo no acompanhamento e registo fotográfico desta actividade.

 

No segundo dia, foi realizado um workshop para crianças. Esta inspirava-se nas estelas com escrita do Sudoeste e numa das formas de enterrar durante a Idade do Ferro.

 

Assim, crianças dos 7 aos 12 anos tinham de realizar a escavação de uma sepultura em forma de cista, descobrir como eram enterradas as pessoas nessa época através da disposição de um esqueleto e que oferendas tinham com elas pelos objectos arqueológicos que aí tinham sido colocados.

 
 

Toda esta descoberta era revelada seguindo os procedimentos necessários ter em consideração numa escavação arqueológica: a remoção cuidada dos sedimentos, a definição dos vestígios, o seu registo, a embalagem, organização e inventariação, para que depois se possa proceder ao estudo de toda a informação recolhida.


 
Organizada pela Câmara Municipal de Loulé sob a direcção técnica e científica da assertiva arqueóloga Alexandra Pires com a colaboração da Susana Martins.  

 

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